Não me torturem mais... Eu sou assim!
Nem creiam que possa, vir a ser diferente...
Há quem nasça p'ra ser dez réis de gente
Eu nasci á mingua de um amor, sem fim!
Não bradem... Nem tenham dó de mim!
A ignomínia na terra, não é ser indigente...
É passar pela vida, alienada, indiferente
E não valer mais do que pó num jardim!
Eu não sou daqui, não! Trago sede de viver!
Quero maior, o Amor, mais firme o querer...
Porque a morte não espera e é fria e possante.
Sou, talvez, de outra galáxia...
De outra era...
Trago no corpo o desejo e na Alma a quimera
Mas sou mulher de verdade,
arrojada e vibrante!
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