"Frio, amargo, escuro... É assim que tenho o coração,
Com nódoas negras,
São as marcas da vida,
Vivida sem noção.
* *
O desespero da tristeza,
Os escassos feijões de alegria,
O sorriso de sufoco,
Um olhar cheio de verdade.
* *
Escondo-me do mundo,
Fujo da verdadeira realidade,
Olho bem no fundo...
E procuro um resto de felicidade.
* *
Luto para não desistir,
Mas, o coração não manda
No que a cabeça pensa,
E tudo isto porque por mim,
Quase ninguém dá nada."